Está a decorrer, ao longo deste fim de semana, no Pavilhão Multiusos de Guimarães, o 17.º Encontro Nacional de Juventude. Desde sexta-feira ao fim da tarde até domingo, jovens vindos de diversas partes do país são convidados a refletir sobre seis temas com impacto no seu presente e no futuro: educação, igualdade, ambiente, trabalho, habitação e saúde. Na sessão de abertura, o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, e a ministra adjunta e dos assuntos parlamentares, Ana Catarina Mendes, exortaram os jovens à ação.
Augusto Santos Silva usou o exemplo de Salgueiro Maia, que "tinha 30 anos quando fez o 25 de abril". O presidente da AR lembrou que o capitão "partiu da Escola Prática de Cavalaria, em Santarém, desobedecendo a oficiais superiores, cercou o quartel do Carmo e o comandante geral das operações, era um major, pouco mais velho que ele. Em certo sentido, nós devemos a nossa democracia e a nossa liberdade a esta realidade simples: a juventude". Augusto Santos Silva lembrou que os jovens "não devem ser tratados como crianças" e que é deles a maior responsabilidade "porque o seu futuro está em aberto e vai depender em muito do que fizerem". Para Augusto Santos Silva, "há áreas em que os jovens têm a responsabilidade de ser sujeitos" e deu o exemplo da violência no namoro, "uma violência que ocorre entre vocês, é preciso é agir", lembrou.
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