A Inovação e a Transformação Digital são duas áreas que estão intrinsecamente ligadas entre si. Para a juventude, estas são áreas que nunca lhes são estranhas, porque são eles que conseguem, pela sua natureza, inovar e ser disruptivos. Sobre esta temática, o Conselho Nacional de Juventude para além de promover o debate com as suas OOMM e com personalidades externas para formulação de posições políticas, deverá fazer uma monitorização e contribuição do/para o Plano de Ação para a Transição Digital ao mesmo tempo que se tenta promover um plano de promoção de transferência de conhecimento das TIC nas escolas. Ao mesmo tempo, interligado com a participação democrática, os e as jovens têm cada vez mais utilizado ferramentas digitais para se afirmarem e para participarem de forma informal. Esta é uma questão que deve estar em cima da mesa e no centro da ação das políticas de juventude, uma vez que, por um lado, há um défice de participação formal através dos meios instituídos, mas há uma enorme participação através de plataformas digitais que está a ser completamente ignorada, por não ser considerada participação formal. Deverá o Conselho Nacional de Juventude propor também uma agenda para a transformação da democracia “analógica” para a democracia digital.
E se a Inovação e a Transformação Digital fazem parte do quotidiano das novas gerações, o Ambiente e o Território tornaram-se, no último ano, uma das principais ou mesmo a principal causa da juventude. Sobre esta matéria, deverá o Conselho Nacional de Juventude ter uma postura proativa na agenda internacional que Portugal vai liderar, ao mesmo tempo que promove o debate das suas propostas com os responsáveis políticos da área e com organizações da sociedade civil. Será de extrema importância que o CNJ consiga acompanhar esta agenda, que muito diz respeito aos seus pares.