O Trabalho Digno e a Habitação estão intrinsecamente ligados e afiguram-se como necessários para a plena emancipação de um/a jovem. O CNJ deve responder com proatividade à ambição dos jovens portugueses por um futuro melhor.
Quanto ao Trabalho Digno, importa refletir sobre o acesso ao mercado de trabalho e a premente necessidade de uma subida generalizada dos salários, bem como promover o conhecimento dos jovens quanto aos direitos laborais e suas estruturas de representação, em particular num momento de acelerada transformação digital que exigirá uma natural adaptação do emprego. A representação dos jovens nos fóruns de concertação de políticas de emprego pode ser um rumo inovador e potenciador da diversidade do diálogo público estruturado, em que o CNJ se deve afirmar.
Na área da habitação, este pelouro pretende fazer uma análise crítica dos atuais modelos e programas de apoio à habitação jovem, como por exemplo o Porta 65, o aumento do Parque Habitacional Público ou o alojamento estudantil, procurando uma adequação da resposta pública e privada aos obstáculos no acesso à habitação digna na juventude.